Posto um ofício de uma oficial
Não seja a ela permitido ficar sendo quem quer
Por inferência de poderes, um homem se resigna
Já que está infletido que não se ame quem se queira, se querem?
A quem foste designada, não o fora o treinares
Se na verdade outros queiram que sejas o que eu não gostaria de que eu mesmo
Gostaria que fôssemos outros, a sim, bem o entendo, sei de onde veio tudo
E não precisamos mais guardar esse segredo a mim revelado agora.
Passo a investigar a mim mesmo, e saibas, mulher, que o que antes não fora
Será o tempo que queiram, sigo sendo escravo de um partido que não seja?
Não importa que não estejamos sempre, pois piso as gramas que brotam do meu
jardim
Sem a necessidade de estar sempre aparando, e as minhas flores também possuem
alma
No engrandecimento de que essa mesma grama seja a latitude onde me revelo
E ao mundo o serviço, que seja uma poesia ou um ensaio, mesmo que prossigamos
Nas veredas, e se não vos permitirdes amar porque não vos contemplam sequer
permissão
Siga seu caminho que encontro no meu outra flor onde espalho melhor meu canto
de amor.
quinta-feira, 20 de julho de 2023
UM OFÍCIO DO QUE NÃO SEJA
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