sexta-feira, 7 de julho de 2023

CARTA AOS VULNERÁVEIS


              Pois que não o sejamos, queiramos que nos falem, deixemos falarem, aquelas histórias do tipo: você viu tal filme, ou depois da sessão de cinema, sim, temos a liberdade, e te chamam de linda morena, que tem ritmo, que a África é linda, não, a África por vezes não é linda, a África tem agentes de tráfico internacional em Moçambique, há missões, e outra, quem disse que o povo negro tem mais ritmo, posto seria, ritmo de que, em que raça do milênio estaria a espécie humana, e quem disse que somos melhores do que outros, quem disse que os judeus são mais inteligentes, ou que os alemães são mais disciplinados, ou de que os franceses são mais cultos, ou de que o Brasil tem um deus brasileiro, ou que o nosso futebol ainda é dos bons? Simples, temos que tentar retirar a certeza que nos leve a sermos mais vulneráveis, que nos faça perder a dignidade, a honra, ou a própria vida, meus caros, posto não luta quem não quer lutar, e a missão da paz devia, isso sim, ser concreta, pois é real, e não fazer o que fazem por aí mundo afora, sem dizer da ilusão, quando pegam uma mulher e, depois de alguns goles de cerveja, se o patife ainda não conseguiu seduzir com um beijo, logo tentará fisgar com o fuminho, tipo: entra na onda, minha cara linda mulher, você não sabe, eu tenho sofrido sem amor, tipo essas coisas do homenzinho vitimado, da autocomiseração, daquele que se faz de vítima, ou de criança para pegar mulheres que são como bonequinhas, se portam como barbies, já fazendo de tudo no sexo, e o homem entra como um ator, geralmente gringos, pois a infantilidade faz parte do processo e tudo já estava meio no script, meu deus, que infância tiveram essas crianças, brincando de sexo praticando o incesto...

              Aí pode vir de roldão, o mossad colocando a lógica da maconha como premissa básica, inserindo nas universidades, e desfazendo casamentos, acabrunhando e usando mulheres já vulnerabilizadas pelas durezas da vida, e homens já caem por outro lado nas mãos de mercenárias do sexo, ou de espiãs ou traidoras, dentro da sutileza de se fazerem delicadas, sugestivamente sérias, difíceis, mas não, há efetivamente aquelas que se preservam por inteligência, inteligência afetiva e emocional, posto pensam alguns lacaios/as que todo o homem ou toda a mulher são vulneráveis, pois para obter o que deles queiram basta as ferramentas do ardil, as ferramentas da covardia, por vezes chegando às vias de fato quando sabem que o ser não cai no redil, e intentam fazer à força, por mando ou de máfias ou de motivos de poderes quaisquer, quando sentem, por vezes, que todo um sistema orquestrado em que se pretendem dominadores acaba por ruir, na visível forma da imprensa alternativa, ou da atitude corajosa daqueles que são mais verdadeiros consigo e com o próximo.

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