quinta-feira, 6 de julho de 2023

CANÇÃO DA TERNURA


Mulher que te amo sempre, não importa, se não sejas, ou sejas
O que crês estar em erro ou não, não importa, se eu te amo, sempre...

No olhar de uma mulher afeita a um sentimento sincero aflora a ternura
Que o homem bebe no cruzar da mirada, em silêncio, e bastam dois flashies!

Hoje a vida prossegue, o tempo andará melhor na aparência, que seja, em algum lugar
Que diste de uma beleza outra que a vida melhora também, que a coisa muda, querida...

Quem sabe os que leem estes trechos jamais saberão a direção, mas sabemos nós quem somos.

Eu sou um e outro não seria, porquanto seja o mesmo que desde que nasci o seja,
Verte em ti a identidade de tua aurora também, no que seja a vida de dois o serão
Do que vem a ser a própria questão que termina sendo o que a versão mais imediata
Resulta que independente de possíveis dúvidas, a releitura da busca de um homem
Corrige integralmente o erro da interpretação mesma da dúvida que não é razoável
Porquanto fruto de uma certa confusão que resulta do cansaço e do viés reparatório...

Depois de escutar em silêncio os que se debatem em inquietações, a palavra amiga
Seja dada sempre em serviço, mesmo que não se seja a outra questão de um possível erro
Que quem acha ser, apenas é um ser que não tem o poder de definir quiçá essa verdade!

O carinho do serviço em devoção seja feito conforme uma vontade plena e alta
Como no tecido do teu corpo rege a sabedoria da tua consciência e plenitude existencial...

Não que não fôramos ausentes, mas a questão poética é um grande diálogo, onde o que gera
É fruto que não fosse tão nobre, mas a versão primeira é o encontrarmo-nos no ambiente que seja,
Não que fosse outro, mas dentro do espaço que nos caiba, não tenhas afeição desmesurada
Por algo que não fosse simplesmente o querer simples, a alguém, a um homem que lhe quer muito.

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