segunda-feira, 3 de julho de 2023

A VERTENTE DE TODA E QUALQUER FRAÇÃO


Há que seja a matemática do ser não sendo
Quando o concreto é não morrermos de uma pandemia
Outros tantos, o toque inevitável de um progresso
Ainda que de andamentos mais turvos, no andamento
Qual não seja, de um a outro passo adiante, no revés
De deslocarmos um pouco o próprio semblante da certeza
Quando de proferirmos a palavra libertação
Nem que para isso tenhamos que fechar nossas vidas
A um caminho da não comiseração com a culpa encapsulada
Naqueles que desfazem o caudal das vertentes que não sejam
A mesma outra fração que perpasse os dias e noites
Em que um mero átomo soletrado na alfombra do tempo
Não sofrerá fissões desnecessárias, se assim mandar a sorte da paz!

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