Um
movimento pode ser compatível com sua situação no espaço, mediante a
horizontalidade, a verticalidade e outra dimensão, que confere a área que vai
ser projetada, mesmo quando essa área é oblíqua, torta, irregular, e recebe no
eixo perpendicular a ela o maior aproveitamento da feitura ou elaboração do
lócus espacial. Essa “peça formada” pode ser considerada apenas uma entidade
geométrica, um cubo, um octaedro, uma pirâmide invertida, um símbolo qualquer
quando já composto com outras formas mas, no caso do lócus espacial, é onde um
pequeno objeto – quando a proporção mais agigantada e relativa é necessária –
poderá se movimentar dentro desse lócus, ou espacialidade, ou referência, como
em um cenário, ou mesmo no game. A referência da compatibilidade de um ser
enquanto agente desse lócus, ou mesmo quando a entidade espacial se torna
sólida, um algo consistente, formado de matéria, preenchendo os vazios, qual
não seja na fundição, ou mesmo na extrusão da peça, pode se tornar o ser
alterno, pode se tornar uma vida que esteja usufruindo do mesmo espaço, pode se
tornar uma máquina, uma prótese que vai ser usada por um ser humano, porquanto
o ser assume o perfil da máquina porquanto técnica, e a técnica assume o caráter
da existência, como referencial mais puro do conhecimento e da prática do fazer
no caráter geométrico e descritivo do sólido e do vazio, e sua dialética.
Suprassumir
a entidade geométrica como existente no espaço é reiterar que o objeto
programado e orientado dentro da funcionalidade da ação ou da reversão onde se
torna incompatível com um hólos e se pretenda mais isolado, é verdadeiro enquanto
premissa inviolável, mas o entorno confere o valor infinito, e o hólos passa a
integrar o infinito dentro do Universo da existência cabal do ser enquanto objetificação,
seja no quarto, na casa, no prédio, no navio, no foguete, em Marte, na Terra ou
no Universo que, infelizmente, só observaremos no grande dômus de nossa curiosa
face científica... Essa curiosidade que nos faz estacionar um foguete no
trilho, qual manobra de joistick de drone, qual possibilidade de manusearmos o atomismo
e sabermos que chegamos ao ponto de brincar com a matéria, incluso termos a
potência de nos destruir diversas vezes a cada investida de uma ogiva nuclear,
coisa que se nos parece assaz “sábia” para os capitalistas empedernidos. A incompatibilidade
entre os muito ricos e os miseráveis é a contradição, pois estamos querendo
viver com as nossas pretensões mesquinhas em outro planeta, pois aqui a carne
já está apodrecida pelo sêmen dos caudatários de impérios falidos, e de um
mundo velho que já deu o que tinha que dar, e seus movimentos nada mais são do
que a ingerência que supõem ainda administrar debaixo de sua lã tosquiada no
primeiro mundo, origem da técnica, da decadência e das impossibilidades já
desumanizadas pela guerra e seus aficionados. Essas questões não deveriam ser
consideradas sequer, pois o pensamento surge hoje na linha de tempo, e a IA já
nos parece querer governar em Estados, Nações, e movimentos de emancipação de
cunho nacionalista. É mister não carecermos desse perfil, pois será andando com
nossos próprios pés é que chegaremos à técnica do objeto da geometria,
puramente, em essência e rudimentos, pois será a partir da construção de uma
educação infantil pautada na lógica e na matemática que construiremos mais e
melhor o futuro de uma nação, pois nem sempre a sintaxe expressiva é condição
sine qua nom para um sistema que se resolva, já que dependemos mais de solucionar
equações de espaço e tempo, não necessariamente nessa ordem, e não
necessariamente separados.
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