Ao infinito, as paralelas, como retas
nuas
Não transcendem enquanto eventos
Mas trazem ao escopo
da boa aventurança
Aquela praia do sonho, um corpo de mulher
A
quem saiba, da tepidez de um mar moreno
Como o quinhão que
brote do corpo trigueiro
De uma brasilidade sem par, de um sol
que não se veria no sul
Porquanto seria quiçá em algum outro
mar que o veleiro passava…
De outras plagas, das músicas
que jamais esquecemos, que o rádio sua
O suor que verte nos
poros que fremem por mais músicas outras
Quanto de nos
apercebermos que nem tudo é uma cultura em branco
Quanto de
alforria o gesto se nos assombre
Quando de sincero o ato de
libertação liberte ao menos na presença solene
O canto
primeiro a nos governar o espírito, que seja, que Montesquieu
Nos
trouxesse a luz presente, de uma lei que não fosse tão
permanente
Quanto o som de “Hiroshima, mon amour”...
quinta-feira, 1 de agosto de 2024
PONTO DE FUGA
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