sexta-feira, 2 de agosto de 2024

O MARULHO DA SERPENTE


Veste o rumor inquieto de um dia que seja a mais
Na alfombra de seus segredos, o sol que seja nascente para o mais perto
Daquilo que nasceria antes, na África nasceria mais rubro na savana
Ou em Cuzco nasce um sol mais frio, mas é o sol de serpente andina…

Na sucuri, que seja, uma cobra d’água outra, da coral, as serpentes
Ao fogo serpentino que sobe pela víscera colunar
E termina, esplênico, no chacra mais perto
A se saber, de segredos os alternos estão cheios de graça.

O mar da serpente altamente venenosa, como uma naja em seu nado por entre corais
Encontra com arraias gigantes, e confabulam, assim, de chofre, a quem daria mais por um ouriço
Mostrando que nem só de espinhos vive um cristão, mas que é de força amada que se vive por mais um dia.

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