sábado, 10 de agosto de 2024

HÁ QUE SE SABER DE UM TODO


Do pouco que não sabem
Quem diria, as organizações bem organizadas
Que da Itália dos montes secretos, o vinho, o álcool
Bem administrado, quem sabe, da queda de um homem
Posto quererem que o homem não ame o não-álcool
Mas que ele contenha o viés seu, da sobriedade, posto saber
Que há mulheres que não bebem, e estas são sublimes
Quando seus serviços, mesmo afeitos ao ser próprio apenas,
Guardam um tipo de sacralidade no menor gesto, na menor atitude.

Mas que do todo, visto da serenidade da casa de um de si
Que se saiba na manhã do outro dia, e que ninguém tenha a dúvida
Quando certos homens e certas mulheres não a tenham, mas não especulem
Posto o serviço nos una, e sempre seria a forma em si, como no estilo de uma dinastia
Onde o tai chi nos refaça no estudo mais exemplar de quem quer se aprofundar na cultura
Milenar de toda uma sabedoria afeita não aos dogmas de uma sociedade onde se compra algo
Que a imaginação põe em nossas mentes, o desejo inconsútil criado a partir do que não temos,
Ou mesmo o id vindo antes do ego, aquilo que a curto prazo, com base na pulsão
Nos desatina, pois será no sentimento que vem mais estruturado e pensado com firmeza
Que nos fará com que nem todo o Bauman possua razão eterna em sua teoria ocidental…

Posto que Freud já o saberia antes, mesmo que o neurótico ou o psicótico coloca a pulsão inquieta
Da busca do imediatismo antes, e a razão daquele que estuda a longo prazo
Solidamente constrói os seus alicerces para ter uma vida melhor depois de resultados mais concretos,
E assim é no amor e suas coisas, posto devamos deixar que a vida nos encerre na sabedoria do conhecer-se
E ao ser que amamos, sempre, e que jamais nos desviemos do rumo, posto o ser da vida se nos feche
Naquilo que é nosso objeto de amor, e tal qual um treinamento olímpico, de estarmos juntos
Mesmo que atleta e treinador, atleta e treinadora, no diálogo permanente, pois será nesse esteio
Que se constrói uma relação que dure, no todo em si, e não nos fragmentos do desejo simplesmente
Que o mundo por vezes facilmente reprime, pois saberia exatamente das sintaxes
Onde o conhecimento do todo apenas resgata outras, para que tenhamos uma munição mais efetiva
Para combater com o nosso desprendimento cabal e circunspecto de lutarmos pelo amor sincero.

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