quinta-feira, 2 de maio de 2024

Uma de suas primeiras ideias revolucionárias estaria no entendimento de que o inconsciente não seria uma manifestação do “Eu”, mas sim do “Outro”. Ou seja, o sentido de si seria constituído pela percepção do outro, sendo a linguagem proveniente do outro o agente formador dos nossos pensamentos mais profundos. Sendo assim, quando criança, o “eu” é exposto a inúmeros significantes (sinais e códigos) os quais permitem a apreensão e vivências de sensações que ajudam no desenvolvimento de autonomia para operar no mundo. Contudo, os significantes são provenientes do mundo exterior, do outro, o que constitui esse universo interior a partir da linguagem, ou discurso, do Outro. Lacan ainda discorre sobre o entendimento do sujeito como objeto de estudo clínico, como sendo compostos por três ordens, conceitualmente tratado como imaginário, simbólico e real.

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