domingo, 12 de maio de 2024

PÃO AMANHECIDO


Noves fora, quem dera mané, seu tinhosinho
Na avenida que não era só tua dentro de tua lata
Por fim, na avenida de outrora, que meu samba é grande, sinhô
Posto, reverbere o peito da aurora, o pão de minha mãe que ora por mim
E quem desse, a flor que emurcheceu a noite que não ganhou de meu peito
Pudera, o incêndio de uma flor jovem ainda, mais jovem: daquelas de ébano
Que vou encontrar na africana pátria de meu peito
Nas entranhas maduras de um Paulinho violeiro
Antes que outro Jorge em vão tentasse matar efetivamente um dragão invencível, posto de um cristal maravilhoso encontrado nas pernas femininas de um dia...

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