Em se
poupar esforços de cunho do pensar, estaríamos afeitos a coisas tão simples
como evitar sequer um gesto, por vezes, onde a ação e a reação não fosse coisa
de interpretação e onde os tempos apenas encerrassem algo como ausência de
sentimentos e coisas similares, nos fatores econômicos e outros que perfazem
certas engrenagens sistêmicas: palco e teatro completo, por vezes, atuação e
regresso, amor ou desesperança... Poder-se-ia pensar em uma sintaxe mais livre,
ou apenas no pressuposto de sabermos que na imprensa mais livre esta proceda,
mas ainda no meio acadêmico os grilhões da soberba mais clara e lógica é
necessária, por isso este excerto quiçá mais profundo nessa assertiva
espiritual, anímica e de estofo dialético e atômico, no princípio das vertentes
que enumerem os signos tão erráticos quanto paradoxais em tempos que não
cristalizam, pois os cristais quase da química existente são as flores de um
passado que buscam enumerar naquelas sociedades de estofo puramente – ou quase –
inexistente, no pensamento humano consistente.
Sabendo-nos
postos em trabalho, quem sabe o esforço do homem que pensa algo de monta seja
um homem assaz raro hoje, onde o cenário da AI já esteja sendo a cooptação pura
e simples da azáfama ou do contraponto de enumerar as regras para depois aplicá-las,
por vezes covardemente por certos aparelhos burocráticos que vão surgindo –
aqui e alí – por meio dos meios digitais, e onde a mera influência de escopo
psíquico nada mais é do que um self a mais perdido na selva dos ceos, ou novas
tarefas de uma nova empresa que emerge, mas de algo mais compactuado, o que
desfere duros golpes na cultura, que esporadicamente já passa por reformas de outrora,
mas não em sua semântica, mas no sentido de manutenção da sua estrutura arcaica
e antiga, reformas sistemáticas, bem dito, onde o hedonista material da
corrupção dá as suas margens e permanece incólume no proceder do Poder de per
si para o outro, ou do outro para o nada...
Quem
sabe se a busca incessante para uma direção afeita a algo mais consistente nos
levasse a um caminho onde a própria ineficiente performance do que supúnhamos libido
transformadora agora já em desuso, não fosse apenas interlocução de algo que
suporemos sermos mais afeitos à graça de estarmos com o amor como ponta de
lança, e amarmos a quem porventura seja a própria gata selvática, ou o arremedo
de um instinto mais aflorado, a ponta de um grande iceberg submerso, como um id
errático porém controlado, onde a mulher seja a rainha das emoções de um homem
e a história de ambos não seja necessariamente um empreendimento mais cabal de controle,
senão a pontualidade de uma lição de mercado livre, onde ganha aquele ou aquela
que melhor souber gestar a si e a seu negócio, que seja mais criativa ou
suponha a força de um ou de uma mulher atleta realmente, no que a idade mais
tenra seja o pressuposto de que o talento, principalmente os de cunho oriental,
venha a alicerçar em países como o Brasil a agregação tão necessária e
possivelmente de empregabilidade e renda, concretamente falando.
A não
função dos conflitos emerge por vezes naquilo que nega o próprio afeto, mas
quando em estado mais afeito a funcionamentos outros, à abertura de um
pensamento, à clareza afetuosa, ao que se supõe o não preconceito quase
afásico, por vezes de um próprio “especimen” de cor x, que fora escravizado/a ou
empenhada, por uma diretoria ou um chefe que crê estar a serviço de alguma inteligência
utilizando a máquina humana de carne, ou o que pensava ser quase um robô em
função de si mesmo/a, esse viés passa a participar da ciência do funcionar tão
somente, mas quando a razão é reveladora em um ser, este ser passará a ser, em
qualquer região do planeta, pontualmente, um símbolo ou ícone quase caligráfico
do que porventura “venha a ser”, mas não realmente o “que é”, em uma doutrina
avessa à própria lógica existencial, ou o que veio depois de Freud, que inicia
apenas uma jornada, onde a interpretação dos signos venha dar nos costados de
Jung como propensão e tendência, onde um inconsciente mais aflorado em termos
coletivos suponha aproximar um mestre de ofícios de origem italiana com um
indígena isolado culturalmente em uma aldeia no xingú...
A se
considerar este pequeno excerto como um apontamento, o que vem por aqui demanda
realmente mais estudos de ordem de narrativas onde a investigação mais acurada
da psique contraponha à realidade consciente novos paradigmas culturais e
embasamentos mais concretos frente aos desafios de um tempo de aforismas e de
inconsistências de natureza quase espiritual, se não se afirmar de fato que o
seja, pura e simplesmente isso. A conclusão que se tira de especular-se como um
exercício é sobremodo o exercício do falar escrito e à suposição de que o
falado vai ser interpretado aos olhos da ciência quase à exaustão, e antes o
que o algoz falaria “vomitar” seria o próprio excremento inútil de se estar
lutando contra os estamentos das democracias no mundo, ou o atestado cabal de
óbito com sistemas dessa Natureza, que pretendam interpretar os signos da
cultura com o viés da vingança, mesmo que o amor ganhe sempre e sempre ganhará,
nem que o seja, de qualquer viés, e de qualquer maneira, pois um homem
independente não possui orientação, senão Krsna, ou Deus, a quem serve sem
pestanejar, todos os segundos de sua vida eterna.
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