Naquilo que seja, e fora
Quando, na semântica da aurora a tábua de carnes
Se torna um instrumento na semântica de um masterchef...
O que o impossível fosse literário
Remonta esferas de alabastros escondidas frente à uma esquina
Quando o carro esquecera de levar o presente a uma mulher sorrateira.
Naquilo que anda, nas formas de uma barata apontando sobre a bota frente ao vaso sanitário
Remontando a caligrafia de um jornal com a tepidez de uma urina de cachorro
Em um viés contraditório, pois o homem apenas acena com o pé, e a pequena cucaracha
Já sai de seu pressuposto existencial para outro caminho no quadrado do banheiro...
Vestindo a soturna cueca que talvez estivera arrumada no outro dia
O homem desconhece a intimidade de uma princesa
Que deixara no colo das possibilidades, tecendo umas palavras
Ao desdém do soletrar livre da poesia
Quando, a se remontar possa, a visão não seria mais dantesca do que a poeira invectiva do início da noite de sexta.
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