Não te acalores muito, que não se
dê em uma chuva de quase inverno no Sul
Onde estaríamos mais
distantes da intensidade, mais meridional que fora
Posto
revisitarmos o antigo, posto acalentarmos o amor da selva
Na
miríade dos pingos, que a água pensa como as fronteiras
Que
deixamos a entardecer os versos de outrora, silenciosos na vertente
dos matos…
Se eu penso, se tu pensas, pensaremos juntos,
que pensarmos não é pecar
Mesmo que suemos nossas frontes ao
pensarmos demais
Ou no quase de parecermos que ficamos mais
secos na aurora
De um dia ou outro em que o pensamento ficara
estirado na relva de nossos planos.
Quem dera esquadrinhar
os ventos, quem dera algum passado que se nos mostrasse
Que o
vintém de quem paga os solos de que se falaria em tropeços
Não
seria a parte da paga ao que tem por credor
O valor da moeda
mais justa a que se pague um dia
Naquilo a que se propôs
trabalho, na juta cerzida no cesto...
segunda-feira, 13 de maio de 2024
AS SENDAS DA FLORESTA
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