quinta-feira, 9 de novembro de 2023

YLÊ AYÊ


Na textura não seria o tanto a se dizer de um oito, pós sete
A carta dos dias no que se programe, qual seria um programa a mais
Posto fosse, não meu caro, seus dias não estarão no meu rol programático...

Ah, que pena, o coitado não possui a verdade em si e por si
Posto não fora que eu não poderia receber o meu pressuposto
De um/a chefe que me diz como tenho que ser, incluso se raspo ou não o sexo.

Nada, o ser está liberto, ao menos, ou o micro ônibus já foi recolhido
Para as triagens de um tipo de artifício onde Aldoux Huxley já colocara
As sementes de que Orwell previra, mesmo dentro do Ovo da Serpente, de Bergman!

Mas não, que não seja vermos que a superfície do carinho inexiste em um mundo em guerra
Onde a questão não seja ser de modo contundente, mas a de sabermos ser ao menos
O que se pretenda quando Israel comete quiçá o pior crime de guerra da história mundial...

Ah, mas temos a inflexão do baixinho ucraniano, algo do ridículo self made man,
Aquele das artes e espetáculos, no culo de uma flor que se torna embevecida
Quando se irrompe na terra a possibilidade hiroshimática do amor!

Não seria percorrer as vias do serviço, a saber, se procrastinamos o bom senso
Onde o primeiro comando da capital já picha a pica dos que são da raça
Com spray branco ou com batom cereja para dar o contraste ideal na superfície do patrão.

Lembrem-se da flor de Hiroshima, mon amour, o cinema de Godard, ou algo do gênero
Ou lembrem-se de que na molequice faltou tanto a literatura que depois que aprenderam a lidar com o cio da apple
O reto também espera o preenchimento até do que chega a ser torto, isso não importa tanto.

Conas perfumadas com alfazemas, brancas ou negras, asiáticas ou de ordem afeita a ordens ulteriores
São tão reducionistas que até um muscular afetivo, um somatopsicopneumático
Seria a solução de um tipo de ser de 5g funcional, para que não seja celular, mas substrato de pó!

Na textura da poesia algo de espelhamento tácito quiçá o homem deveria dizer, a CIA seja companhia bela
Quando pretende extorquir o afeto de um homem fazendo o jogo do fascismo
Ou quando a negra, finalmente, pisca os seus sexuais cacoetes frente ao soldado yanque!

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