quarta-feira, 15 de novembro de 2023

POESIA CONDICIONANTE


A experimentação pontual
Verte no gesto a esperança
Ou desfaz a certeza do dia anterior
Na ilusão daquilo que evanesce no ar
Ou da efemeridade do gesto...

Condiciona-se um estímulo, o homem fala algo
E um outro fala como chefe, e a bronca está perto
Ou a presença de um tipo de autoridade inflete o Poder.

Nisso tão pífio de modalidade alterna, que a mimese de certos locais
São a prova inequívoca de que certos burburinhos alimentados por estímulos outros
Esboçam as escaramuças de quem se esconde de um legal alimentar de outro lócus
Onde a culpa não se ressinta de ser quem seja, perante um mero escopo da mesma lei...

E o condicionante substrato pode virar condicionado da condicional
Mas que um Poder Superior vire a mola que amolde a questão de se aglutinar frentes
Onde a mudança para um par que seja dentro da plataforma do que se é democrata
Vire-se para a frente de algo que transforme o escopo da liberdade
Em torno das possibilidades factíveis de ipsum facto
Onde a planta de plástico de vestes rotas de um ébano sem selva
Se transforme no borbulhar das roupas quase cruas do amor entre os seres humanos!

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