quarta-feira, 8 de novembro de 2023

NAS DUNAS DA MOCIDADE


Não seriam as areias de outrora
Nos tempos de algo que tenha sido
Um dia, quem sabe, nada mais do que tenha
O outro lado de uma razão desconhecida...

Não, que se suplante o côncavo, que se refaça o convexo
Dentro dos limites do que entendamos
Ser a crença mesma o símbolo de um anel de lata
Quanto não seria, a arma mesma que não se atinge!

Nas periferias da aurora
Sentiríamos outros sentidos dispostos
Qual não fosse o comando cru recrudescido
Na alfombra do permitido em sua decrépita nudez...

Os valorosos soldados do chumbo
Não se enalteçam das mulheres que se disponham
A dispor do seu sexo sobre a bandeja mais ferrenha
Mesmo quando feridas pelo outro sexo da noite anterior!

Não, que o horror não seja uma consequência de mercado
Onde o prostíbulo seja em qualquer lugar
Posto que nas máfias mais ferrenhas, Brothers, a linha do anzol
Segue o tempo na maravilhosa textura de outras pescas...

E porventura traficam seres de antanho
A negros embevecidos pelos comandos outros
Quanto de saberem não estarem mais afeitos aos navios de transporte de carne
Mas dispostos em armas fazendo o oposto, na escravidão das meninas brancas!

E nas dunas se aferrem a vertiginosos desafios
Posto o lado da quimera não se oculte sempre dentro
Daquilo em que as experientes traficantes
Comerciam afetos de si mesmas como se dá a bruxaria desconexa...

Ah, sim, a beleza da lua, quem dera, o ofuscar das gentes, a libertação da Pátria,
Quem dera um Novo Estado de merecimento velhaco
Quando a proposta é fechar uma democracia para impor a cartilha funesta
De algo mais antigo do que o ferrolho que se galga na ferradura do pangaré.

Não, não seria a questão máxima, a velha questão do que seja legal
Quanto de emancipar a contenda com gases tóxicos
Afim de branquear a sociedade dentro da pressuposição maniqueísta
Que tão bem soube o Ceará em seus antigos campos...

Vertentes cruas se avizinham no além fronteiras, e que nada respingue do last war remake
Quando, na maravilha do caos e da maldade
A poucos é permitido o ir e vir sem o nome

Do que seja apenas o que se encerra na palavra liberdade! 

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