Mesmo que na alfombra de teu passado
Não vejas muita esperança de querer ao menos
A veste do amor de que estavas despida
Quando refletiste sobre o espelho a mirada linda...
Passa no céu a nuvem de nossos sonhos
Ou, quem o faça saber, o apanágio de saber quase ao menos
As letras que vertemos nas chuvas, ou o aparente escrutinar semblantes
Mesmo quando o saibamos do nada saber, ou quando o somos um padecimento.
Qual, o sofrimento humano, pudera, são tantos os homens sem teto
Que, outros tantos não padeceriam muito, posto já de terno e gravata
No capital montados, como se o alazão do tempo já não estivesse tão desperto...
Ao ser e ao não ser, somos quiçá o outro daquele merecimento
Na esteira de um produto anunciado, ou mesmo no conteúdo não envasado.
Posto ao menos que fôramos, a um tempo do merecer ou não, ou quem sabe saber um pouco menos.
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