sexta-feira, 1 de novembro de 2024

O LUPANAR DAS PEDRAS


A quem vocês se permitem ser
Se na realidade o real para vocês não passa da ilusão
E as relações de poder não sabem mais do que são capazes
Quando se imprime na política a dimensão total da corrupção.

Quantos haveriam mais a serem ainda sacrificados
Nas contendas dos sem nome, nos dias em que o miserável nos ameaça
Com seus rubros comandantes, sem a empáfia do que seria dar confiança
A um enjeitado pela sorte, ou a um sorriso de mulher madura que te escarnece pelas costas.

Quantos mais viriam, senão o que não haveria de ser consonante, mas saberíamos todos do nada
Qual a frustração infantil de se ver que no dia dos mortos a festa é do halloween febril
Naquela mocidade do rapé branco que vai de encontro às tetas do sistema
Enquanto se presta o serviço de se rogar a Deus o último personagem da história…

Por mais que se deseje ser alguém, almas rotas dos diabos, o alguém não supõe que a relação fútil
Seja maior do que aquelas que vertem no sangue dos inocentes o fel putrefato de um sêmen seco
Qual não fosse, o crível de uma guerra tamanha que o hospício vira um campo a céu aberto
Onde o soco no ventre o sabe melhor do que uma pútrida relação anal.

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