A quem vocês se permitem ser
Se
na realidade o real para vocês não passa da ilusão
E as
relações de poder não sabem mais do que são capazes
Quando
se imprime na política a dimensão total da corrupção.
Quantos
haveriam mais a serem ainda sacrificados
Nas contendas dos sem
nome, nos dias em que o miserável nos ameaça
Com seus rubros
comandantes, sem a empáfia do que seria dar confiança
A um
enjeitado pela sorte, ou a um sorriso de mulher madura que te
escarnece pelas costas.
Quantos mais viriam, senão o que
não haveria de ser consonante, mas saberíamos todos do nada
Qual
a frustração infantil de se ver que no dia dos mortos a festa é do
halloween febril
Naquela mocidade do rapé branco que vai de
encontro às tetas do sistema
Enquanto se presta o serviço de
se rogar a Deus o último personagem da história…
Por
mais que se deseje ser alguém, almas rotas dos diabos, o alguém não
supõe que a relação fútil
Seja maior do que aquelas que
vertem no sangue dos inocentes o fel putrefato de um sêmen seco
Qual
não fosse, o crível de uma guerra tamanha que o hospício vira um
campo a céu aberto
Onde o soco no ventre o sabe melhor do que
uma pútrida relação anal.
sexta-feira, 1 de novembro de 2024
O LUPANAR DAS PEDRAS
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