segunda-feira, 14 de outubro de 2024

TOAST MONSIEUR


A fome ressalta, desponta, depois de uma lauta caminhada
E peço a refeição, o queijo derretido, qual sêmen da vaca,
O pão entretido no afazer da carne de ser pão
E quem dera fosse a carne e seu sangue, o sangue do boi?

A faca e o garfo, sê-me-los deram, a graúda engrenagem da saciedade
E a faca silenciosa cortando, a tessitura da carne-pão, da refeição, ou da sociedade secreta…

Quem deras fôsseis lugar do sem nome e as criaturas solitárias, marcando a ponte do gozo
No frenesi de uma segunda-feira, a juventude e suas tetas duras, silenciosamente afoitas…

A carne do monsieur educado, a faca da etiqueta do se portar, o homem da rua que não passou
Na fome do que passara às seis da manhã, esquelético mas forte, o tendão da sua força de andarilho
Empresta aos guerreiros de mais uma luta na tarde, do simples caminhar pelo mar, mesmo para o não alterque
Que não fora o simples gesto da foto, o pensamento de uma tática de um, um carro que dá a retaguarda
E os inimigos que se inibem por mais uma derrota criminal de intenção e fato.

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