A autoria
de um sistema pode abraçar empresas como a Siemens, a Oracle, a IBM, como
exemplos irrefutáveis de criadoras de sistemas empenhados, pelo menos no que se
pese uma gama de ingenuidade, apenas a questão de um tipo de “empreender” a
grande maçã que não pesa tanto quanto a gigantesca forma, e o emprego de
multiplayers na confecção, nessas mega equipes, ou big teams que correm nas
plataformas tão em uníssono com a tecnologia, quando o que se obtém é um mais
do que, um aproximar-se do que se tenha, algo a ser, um a mais, o up grade da
questão... A proteção vai além, quando igualmente se aproxima de uma cunha nada
reversa, quando, quaisquer que sejam as crenças, um indígena se apropria de uma
planilha do Excel, ou quando um agricultor redescobre-a para um controle onde
menus o ensinam a matemática necessária para controlar seu fluxo produtivo. No
mais, da importância de não termos obsequiosamente de inferir apenas o conteúdo
interno, quando de sabermos que a ingerência de certos equipamentos ou
softwares agregam mais do que desunem em termos de economia e de aproveitamento
do mesmo signo que dê a proteção, rememorando o ícone cristão, ou no citado
apanhado indígena em sua variedade cultural, que seja...
Quando um
designer tem aprendido em sua trajetória o escopo das técnicas e terminologias
inglesas, o seu know how, o saber como fazer ou realizar os projetos passa por
um andamento que deduz sejamos algo a mais do que a simples confecção, e isso
não nos una a desavenças de que de forma excludente teremos a aceitar um
império nascente, no label recreativo de sermos apenas passíveis de termos a
noção apenas aparente de que na realidade não estamos reativamente na questão
competitiva mais de querermos ser melhores ou piores do que a terminologia
dominante produtiva, ou as cifras de qual país toma a dianteira, ou de qual
tipo de conflito econômico será necessário para alicerçar as frentes de mais
uma versão de certas diásporas do humanismo a territórios do não ser.
A partir
do ponto de vista de não temperança em algo ou alguém se sentir fracassado,
esse prejulgamento, mais propriamente o termo seria usado no contexto: esse “preconceito”
em se dispor de andares mais baixos de atuação que nos digam respeito ao
andamento reflexo dos mesmos sistemas que abatem o bom senso das nações em
viver com paz ao redor do planeta, põe em xeque sua Natureza semântica e dá as
bases para que a truculência demoníaca estabeleça padrões de conduta que hoje
deveriam ser colocadas em sua posição anacrônica, posto em outra eras a dominância
cultural era de teor construtivo no sentido de paulatinamente deixar que as
cinzas virassem realidade mais pungente do que o próprio fogo.
Em uma
realidade mais circunspecta, a razão manda que na verdade nos situemos com
cautela quando verificarmos que há grupamentos de grandes financistas ou
empresas no planeta que têm em sua lógica de crescimento e florescimento
econômico a subtração de imensas populações de sua vereda de vida, infletindo
as mesmas modalidades de exploração de modos aplicados em nossa história, o que
infere ser isso uma realidade circunscrita mais ao território não apenas
físico, mas de uma matéria informacional, e de reuso da afetividade humana, o
reuso da espiritualidade como ferramenta, e a fundamentação de subverter ou
manietar aqueles países que buscam se tornar independentes econômica e
socialmente. Isso infere o que organicamente poderíamos chamar de estruturas
tentaculares, depondo cruamente para sistemas que são nada mais ou menos como
reflexos de andamentos operacionais utilizados historicamente há muito tempo,
como legados que as civilizações receberam por séculos e séculos, até o advento
de nossos dias, ou de eras como a nossa, onde a inflexão de um império já
esgotado há de suportar dentro de si mesmo a realocação de outro, uma condição
sine qua non, e não necessariamente com inflexões religiosas de cunho
apocalíptico, pois para quem emerge como potência econômica as alvíssaras são
positivas, daí para toda a sua população e, por tabela, ao mesmo país que torna
uma imersão econômica, principalmente quando o quilate da compreensão se torna
mais transparente quando aquilo que se perde pertence a muito poucos,
concentradores de oligopólios que têm ainda tentáculos ao redor do planeta, mas
que, pouco a pouco, vão se tornando acéfalos.
Não é uma
questão de fatalismo, mas quiçá da empregabilidade financeira, quiçá de
barbarismos já não permitidos com a evolução das humanidades no planeta, e a
última tentativa se vê na derrocada moral em que as indústrias dos
entorpecentes, por sua vez e nesta era contemporânea, encontra o viés do
controle psicossocial que se faz por intermédio de culturas nascentes em
continentes os mais improváveis, quando se contava um império que os países de
terceiro mundo deveriam se submeter a essa condição para todo o sempre, na
tradução pífia do que foi a ingerência do Poder nas esferas da sociedade
dominante, e a cruenta modalidade dos atos que inferiram a ação dentro dos
escopos brutais da dominação histórica recente, e o respiro em que a democracia
já aponta para caminhos onde a abertura de diálogos, por vezes dificultosos,
ainda sobremodo tentam fazer construir caminhos de porta aberta para a
consolidação de maiores entendimentos com economias que prosseguem, em virtude
de reais dificuldade enfrentadas, com excedentes surpreendentemente cabais.
Por esse
viés, a simples aceitação do fato de decrescer alguns degraus da escada
evolutiva econômica, mas sinteticamente no afeto que surpreenda a nação que não
merece qualquer inflexão de dominação sobre outras, chegamos, pois, à simples
conclusão de que, para que o vizinho possa ter uma boa sorte e continuar
crescendo, devemos ser mais humanos e nos permitir que aquele vizinho próximo,
quiçá da mesa ao lado, também tenha suas idiossincrasias, sem que na verdade
tenhamos que não aceitar a sua cor, sua condição social, sua cultura ou tudo o
que representa a vida e o comportar humano e suas características mais essenciais,
pois ou chegaremos ao escopo – no processo civilizatório – do entendimento
entre nós e o outro, ou as questões religiosas de que estaremos no fim dos
tempos não negarão uma guerra nuclear e nem as agressões de um alcóolatra sobre
a sua mulher ou seus filhos...
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