A FIGURA PATERNA DO "CHEFE" OU "LÍDER DO BANDO" DE UMA HORDA, PRIMITIVA OU NÃO, ORGANIZAÇÃO OU CAOS, TENDE A SER DESTRONADA E MESMO SOFRER A SUA TRÁGICA MORTE, COMO FOI MAIS OU MENOS O DESFECHO DE MUSSOLINI NA ITÁLIA, QUANDO JUSTAMENTE AO LÍDER ERA CONCEDIDA A BENESSE DE A TUDO SE PERMITIR, A ÀQUELES DE SUBORDINAÇÃO APENAS UM TIPO DE CLAUSURA EXISTENCIAL, UM TIPO DE VIDA ONDE NEM MESMO O CLÃ FAMILIAR MERECESSE A ATENÇÃO QUE JUSTIFICASSE A ADORAÇÃO AO "CHEFE SUPREMO". A FIGURA DA MULHER PASSA A SER ALTERNA, A FIGURA DA MÃE, DA MATRIARCA... A NECESSIDADE DO PAI PERMANECE, POIS TODO O GRUPO NECESSITA DE UM LÍDER, MAIS AFEITO À FIGURA MASCULINA, FATO CULTURAL E ANTROPOLÓGICO NA MAIOR PARTE DAS CULTURAS, PRIMITIVAS OU NÃO. SUCEDE QUE POR VEZES SURGE UM OUTRO, DEPOIS DE JÁ SE TER TENTADO OUTROS QUE FADARAM AO FRACASSO. ESSE "OUTRO" CULMINA NA NEGAÇÃO DA LIDERANÇA E EXERCE O EXEMPLO, NA FIGURA DA POESIA, MUITAS VEZES, E RESTAURA A FIGURA DA MULHER COMO IGUAL OU SUPERIOR, NA FIGURA MATERNA, ONDE O BANDO COMEÇA A VALORIZAR SUAS FAMÍLIAS PESSOAIS E PASSAM A VER A MÃE COMO FIGURA IMPORTANTE NA CULTURA COMO UM TODO, PASSANDO A TER UMA INGERÊNCIA REFLEXA E SEGUIR OS PASSOS, E A IMPORTÂNCIA DA MULHER ASSUME A POSTURA FRATERNAL IGUALMENTE, E SERÁ A PARTIR DAÍ QUE SE RESTAURA A ESTRUTURA FAMILIAR, DÁ-SE A IMPORTÂNCIA DO AMOR NAS RELAÇÕES E A TRUCULÊNCIA SE VOLTA A SENTIMENTOS DE CARÁTER MAIS NOBRE EXISTENCIALMENTE. A HARMONIA VOLTA E O CICLO DOS CHEFES SE QUEBRA E O ANDAMENTO DA SOCIEDADE COMO UM TODO SE TORNA DEMOCRATICAMENTE POSSÍVEL NA SUA POTENCIALIDADE MAIS VERDADEIRA.